terça-feira, 21 de agosto de 2012

Episódio 2 - "Um Foguetão Ardente"


No último episódio, a Jessie, o James e o Meowth foram transportados para um mundo como o nosso, com a pequena particularidade de ter mortos-vivos a deambularem por lá. 

- E agora? O que fazemos? – diz o James, inclinando-se para os parceiros.
- Bem, talvez seja melhor ficarmos aqui. – responde o Meowth, fechando os olhos e cruzando os braços, pensativo.
- Estás doido? E se aparece mais uma aberração destas? – diz a Jessie, claramente preocupada.
- Pensa um pouco, pá! Se eles arranjarem forma de abrir um portal, de certeza que abrirá no mesmo sítio! – argumenta o Meowth.

Subitamente, o Wobbuffet sai da Pokébola e diz “Wobbuffet!”.

- O Meowth tem razão. Montaremos aqui uma casa e não sairemos daqui até ao fim desta história! – afirma o James.
- Que seca… - a Jessie continua a não concordar.

- Wobbuffet! – o Pokémon azul está a uns 2 metros deles.

- Então… Nós não somos a Lenda, mas vamos construir uma tenda! – diz o James, entusiasmado, mas sem razão.

- WOBBUFFET! – grita agora o Pokémon da Jessie, bem mais alto!

Os três viram-se para ele. Reparam que ele está a olhar para algo que está no chão. Aproximam-se e percebem rapidamente o que se passa.

- Oh! – os olhos do Meowth abrem-se de espanto – Isto é do nosso mundo!
- Parece mesmo! Será do portal? – questiona o James.

Era um pequeno objecto circular, tal como um OVNI, mas era totalmente negro e, no topo, tinha uma esfera do mesmo vidro negro que havia no aparelho que os transportou para este mundo.

- Mas como podem ter a certeza que é do nosso mundo? É por ser animado e tudo o resto que há aqui não é? – a Jessie é perspicaz quando quer.

- Naturalmente. Mas, além disso, está aqui uma inscrição! – descobre o Meowth.
Então, os três aproximam-se e lêem o que está escrito no aparelho.

Portaltil. Desenvolvido por: Team Galáctica. Mantenha sempre consigo o Portatil em caso de viagens interdimensionais. O portal será sempre aberto em redor do Portaltil. Não passe o Portatil a ferro.

- Genial. Isto muda tudo! Podemos ir onde quisermos, desde que mantenhamos isto connosco!
- Então vamos passear! – a Jessie e o James estão bastante animados! Mal sabem eles o quão perigosa é esta terra.

Decidem caminhar em direcção ao centro urbano. “O que é que pode correr mal?”, disse a Jessie para os persuadir a irem. Pelo caminho, deparam-se com vários cadáveres em decomposição, mas, felizmente, nenhum deles se parecia querer levantar para os atacar.

- Olhem ali! – o James vê algo. Os três olham para onde ele aponta e vêem três cadáveres em pé a olharem para eles, em cima de um jardim de uma das casas!
Eram três mortos-vivos. E vinham em direcção à Team Rocket.
- Escondemo-nos? – pergunta a Jessie, não muito preocupada.
- Nada disso. Vamos lutar!
- Sim! Vamos a isto! – conclui o James.

Os zombies estão agora no meio da estrada, ainda nos subúrbios, perante a Jessie, o James e o Meowth.
- Aproximem-se, amigos!... – desafia a Jessie, confiante.
Ouvem um “argh” dos ambulantes e, de repente…

- Não são três anormais que nos tiram do sério… - Ouve-se a música de fundo do lema.
- …Podem crer que irão voltar para o vosso cemitério! – o James sorri com malícia.
- No vento!
- Nas estrelas!
- E não o deixamos ao vosso critério!
- Trazendo caos a um ritmo assustador!
- Destruindo a esperança e semeando o terror!
- Se dermos outro nome à rosa, o cheiro é igual!
- E o trabalho só acaba quando as coisas ficam mal!
- Jessie!
- E James!
- E o meu nome é Meowth!
- Pomos os mortos-vivos no seu lugar…
- …Somos a Team Rocket!...
- E estamos no ar! – e acabam assim o lema, numa pose ridícula.

- Isto deve ter-lhes ensinado com quem é que se estão a meter! – diz a Jessie, mostrando o punho.
- Bem… Talvez… - o Meowth não parece muito confiante disso.

A Jessie e o James pegam ambos numa Pokébola e o Meowth mostra as suas garras.

- Yanmega, vai!
- Carnivine, ataca! – o Pokémon aparece, mas ataca afectuosamente o James – Não a mim, vá lá, pára! – o James repele-o.

- Yanmega, usa Bomba Sónica!
A Pokémon da Jessie usa o ataque num dos mortos-vivos, que é projectado para o chão.

- Carnivine, Semente Bala!
A sementes balas explodem ao atingir um dos mortos-vivos, que se curva.

- E agora eu! – o Meowth prepara-se para atacar – Vai, Seviper!
- O quê? – dizem ao mesmo tempo os humanos.
- Eheh, eu cá não quero ser mordido! – justifica o Meowth, sorrindo com embaraço. Com a Pokébola do Seviper na mão, liberta o Pokémon, que olha surpreso para o Meowth e para a Jessie.
- Eh, faz o que ele te diz, ok? – diz a Jessie, um pouco confusa.

- Não se preocupem! Seviper, vai para trás do zombie e usa Cauda Venenosa nas suas costas!
Zás! 
O Pokémon obedece e, para surpresa da Jessie e do James, o zombie cai estatelado no chão, de braços abertos e de barriga para baixo.
- Óptimo! Agora concentrem-se nos vossos dois, tentem deixá-los imóveis!

- Certo! Carnivine, atira-o contra o poste com Chicote de Hera!
O Carnivine prende os dois braços do zombie com o chicote e projecta-o contra um poste de iluminação, batendo o zombie nele de costas!
- Muito bem. Agora agarra naquele tronco caído e deixa-o cair para cima do zombie!
- James, será que é preciso ser tão violento? – pergunta a Jessie, hesitante.
- Claro que é. Quando o papá e a mamã me deixavam a sós com os mordomos, eu via toda a espécie de filme de terror. Cheguei a ver “A Maldição dos Mortos-Vivos” e outros. Sei bem com o que estamos a lidar, e acredita que não são nenhuns Totós. Só pararão quando nos tiverem devorado todos! – o James sabe do que fala.
- O QUÊ!? – dizem a Jessie e o Meowth ao mesmo tempo. – E só agora é que nos dizes isso?
- Calma. Temos de atacar a cabeça deles. Só causando danos ao cérebro destes animais é que eles morrem definitivamente. 
- Isso já devia ter surgido em conversa, mas… Ok, Seviper, Cauda Venenosa na cabeça do morto-vivo!

O Pokémon mostra-se apreensivo. O Seviper olha para o Meowth e depois pára ao olhar para a Jessie. Esta acena na cabeça e diz “Não há problema.”. Então o Seviper dirige-se rapidamente para cima do monstro…
- Seviper! – sibila o Pokémon.
… E usa ferozmente o Cauda Venenosa, em cheio no crânio do zombie, que se quebra. O Pokémon Víbora afasta-se rapidamente para evitar ficar sujo.

- Muito bem! – a Jessie fica orgulhosa do seu Pokémon, e também está surpresa com a mestria do Meowth ao dar ordens a um Pokémon – Agora é a minha vez! Yanmega, usa Poder Antigo!
O Poder Antigo atinge o zombie, mas não o destrói.
- Hmm… - a Jessie está um pouco à nora, mas tem uma ideia – Usa Poder Antigo mais uma vez, mas acompanha o seu movimento com Asa de Aço até à cabeça do morto-vivo.
A Yanmega obedece e, apesar de não haver tantos danos visíveis no zombie, a verdade é que ele cessa finalmente os seus movimentos. Houve danos internos!
- Linda, Yanmega! – a Jessie está muito orgulhosa.

E o James? Após o Carnivine ter atirado com um tronco para cima do zombie, não o atingindo na cabeça por milímetros, o próprio James agarra num pedaço de um cano caído no chão e, surpreendendo tudo e todos, bate na cabeça do morto-vivo com o cano, destruindo-lhe a cabeça e deixando-o irreconhecível.
- Isto é pelo Roger! – diz o James, lembrando-se, obviamente, do filme “A Maldição dos Mortos-Vivos!”.

A Jessie e o Meowth fazem os seus Pokémon retrocederem e olham para o James. Ele tem mesmo ódio por zombies! O James olha para eles, sorri embaraçado e deita fora o cano, agradece ao Carnivine e põe-o também na Pokébola.

- Foi canja! – a Jessie está satisfeita consigo mesma e com os seus Pokémon.
- Sim! Este mundo está no papo! – o Meowth também está orgulhoso.
- Vamos até à cidade? Aproveitamos e levamos lembranças ao chefe! – sugere o James.
- Boa ideia! – diz o Meowth – E se aparecer algum destes anormais…
- Nós damos cabo deles! Ahah! – conclui a Jessie.

E foram então caminhando até à cidade. Mal sabem eles que três zombies não são a mesma coisa que centenas deles. Nem o James, o nosso inesperado perito, parece ter noção disso. Mas eles lá vão alegremente, pensando em todos os bónus e promoções que o Giovanni lhes dará quando eles lhe levarem um porta-chaves deste mundo…

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